2 anos!
A sensação que tenho é de que se passaram 20 anos!!
Nunca imaginei que eu iria amadurecer tanto em tão pouco tempo.
Não imaginei que eu mergulharia em estudos sobre educação infantil e cada vez querer aprender mais.
É maravilhoso poder educar um ser humano.
É incrível ver como os bebês são esponjas prontas pra absorverem tudo que fazemos.
Essa sensação de 20 anos não é pelo lado ruim. Só vejo coisas boas!
Meu amadurecimento me trouxe (e me traz a cada dia) a certeza do que eu quero pra mim e minha família.
Remar contra a maré é o que faço desde a gravidez.
Aprendi que são poucos os que realmente pegam na sua mão e dizem : ok, não faria assim, mas respeito sua escolha.
Respeito…
Aprendi depois que ela nasceu que bebês e crianças não tem o mesmo respeito que teria, por exemplo, um adulto ou idoso.
Aí a gente rema contra a maré, dá a cara a tapa, é tachada de doida, mãe de primeira viagem (no sentido ruim da frase)…
Falo que estudo sobre educação e desenvolvimento infantil, e me olham torto.
Estudar pra ser pai e mãe?! Lá vem a doida…
Estudando, entendi o que acontece fisicamente no cérebro da criança quando ela tem um ataque de “birra”.
Estudando, desde antes dela nascer e mais intensamente após o nascimento, posso compreender as fases que minha filha vai passar.
Isso me fez trabalhar minha empatia.
Trabalho diário. Trabalho árduo. Sem salário. Sem hora pra descanso. Sem férias. Sem décimo terceiro.
Só hora extra.
7 dias na semana, sem hora pra começar, muito menos pra terminar.
Ter filhos é pra gente corajosa.
Gente que, apesar do mundo caótico em que vivemos, tem uma esperança de um futuro melhor porque sabe que o exemplo começa em casa.
Gente que sabe que a infância molda o ser humano pra sempre.
Pra sempre!!
Os dois anos da Rafaela chegaram.
Meu dois anos como mãe também.
Os dois anos trouxeram, um pouco antes da data, novos desafios.
O mais intenso no momento é fazer a pequena lidar com os próprios sentimentos.
A controlar essas explosões que estão ficando frequentes.
Não gosto da palavra “birra”, mas é assim que a humanidade aprendeu a definir essas dificuldades que os pequenos têm em lidar com as emoções.
Rafaela é um bebê como qualquer outro em desenvolvimento esperado pra idade.
Ela já se jogou no chão, já me bateu, aprendeu a gritar e chorar de um jeito que… socorro rsrsrs…
Difícil!
Mas garanto uma coisa: fica muito mais fácil de lidar com esses e outros momentos intensos quando a gente entende que aquele ser humano tão pequeno está a todo vapor no desenvolvimento, que o cérebro dele está um caos e que acima de tudo eles não fazem essas “birras” porque querem.
Eles precisam de abraços e não de ameaças.
Eles precisam de beijos e não de tapas.
Chamam por aí de terrible two (terríveis dois anos ou adolescência do bebê).
Por aqui eu chamo de incríveis dois anos, porque nada mais foi tão incrível na minha vida do que ser mãe.
Mãe da Rafaela!
Incrível conhecer cada olhar dela.
Cada pedacinho.
Cada passo.
Incrível ser chamada de “mãe”, como se ela já fosse uma adolescente e “mamãe” quando ela quer mamar ou está com sono.
Incrível esse amor que só de falar dela meus olhos se enchem de lágrimas.
Incrível esse amor!!
Só gratidão eu tenho por ela ter me escolhido como sua guardiã aqui na terra.
Por ela ter me escolhido pra me ensinar sobre a vida.
Que incrível celebrar seus 2 anos!
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